quarta-feira, 2 de junho de 2010

Café amargo

Todo mundo tem direito a opinar, sem dúvida. Mas está sujeito a críticas, quando o faz.

Encontrei uma "empresa" (ou algo do gênero) chamada Cafetorah, na qual alguém que não se identifica (responde sempre como "Diretoria do Cafetorah") oferece produtos israelenses no Brasil. Apesar da aparente falta de transparência da parte da empresa, se você quiser entrar em contato, terá antes que se registrar no site, dizendo quem você é.

Bom, mas a questão aqui é outra. Fui espiar mais atentamente, e vi que a tal "Diretoria" não é da ala que condena as vilanias israelenses. Pelo contrário! Mas até aí tudo bem.

O que me surpreendeu mesmo (ou talvez nem tanto) foi o artigo "Uma vez mais Israel passa de vítima a vilão", postado no site, em bom português. Ao defender a ação de pirataria cometida esta semana, em águas internacionais, o autor elegeu um dos ativistas para "representar" os demais "terroristas" a bordo do navio sequestrado. Quem? A brasileira, de descendência coreana, Iara Lee.

Talvez observando o currículo de uma brasileira, descendente de Coreanos, que estava no maior barco da flotilha, possamos lançar luzes sobre esse enigma. Iara Lee é uma jovem idealista, fundadora da “Caipirinha Fundation”, aparentemente uma companhia cultural cujo tripé ideológico é “Faça Filmes e não Guerra”; “Faça Música e não Guerra” e “Faça Comida e não Guerra”. (...) Iara Lee representa bem os 750 ativistas pró-palestinos que estavam divididos nos 6 barcos."

Perigosa essa nossa conterrânea, hein? Uma verdadeira ameaça a Israel!!! Imagina se, ao invés de aprender a fazer filmes, ela tivesse instrução militar onde aprendesse a usar fósforo branco contra crianças?


Por Germano S. Leite

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