Por outro lado, com o termo droga na acepção de algo "adictivo" (viciante), até existem os que valorizam tanto o sexo que chegam a se tornar compulsivos. Mas nada que se deva combater como quem combate o crack, por exemplo.
Por isso, soa estranho a comparação feita esta semana, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (também conhecido por FHC), entre droga e sexo. Para o renomado sociólogo com formação no exterior, "imaginar um mundo sem drogas é um objetivo muito difícil de alcançar. É como imaginar um mundo sem sexo". Por acaso, alguém objetiva atingir um mundo sem relações sexuais, onde a reprodução seja exclusivamente artificial???
Pra deixar o ouvinte ainda mais confuso, o intelectual continuou: "Aqui a nossa luta é, ao invés de sem sexo, fazer sexo seguro. Mudou o paradigma, a meta é reduzir os danos e deslocar o foco da repercussão para repressão e o tratamento".
Mudou o paradigma? Então chegou a haver mesmo um "plano maligno" para eliminar definitivamente o "rala-rala"? Será que iria começar com a taxação do coito? Algo como um "pedágio" para quem resolvesse se introduzir em determinados caminhos?
Como nas acepções vistas acima não deu pra inferir exatamente o que o ex-mandatário quis dizer quando colocou sexo e droga em uma mesma bandeja, como algo que, se não exterminado, tem ao menos que ser tratado, podemos então testar ainda uma última hipótese, na significação mais popular de "droga" (coisa ruim, porcaria). Será que, do alto de sua capacidade intelectual (inatingível a nós, os comuns), estaria simplesmente tentando nos comunicar que, pra ele, sexo é uma droga?
2 comentários:
Imaginem se tivesse sido o presidente "analfabeto" LULA que tivesse dito isso ao invés do "intelectual" FHC?
Depois eu falo que tenho repulsa por este cidadão e as pessoas me chamam de "lulista".
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