Sandro "Boka" deve ser um dos dois deputados do PMDB a compor a CPI da Corrupção, na Assembleia gaúcha. A informação ainda não foi confirmada, mas o rumor é forte, pois vem de uma fonte próxima ao partido.
Se foi mesmo convocado, Boka tem poucas opções que não sejam aceitar a missão... por mais espinhosa que seja. Como suplente, ocupando a vaga do deputado Marco Alba (chamado para a secretaria de Habitação e Saneamento do governo Yeda), dizer não à indicação pode significar para o rio-grandino deixar a Assembleia. E, ao dizer sim, também terá pouco espaço, durante a CPI, para fazer qualquer coisa diferente do que defender a governadora e os outros integrantes do governo, acusados de improbidade administrativa e de participarem, como intermediários ou beneficiários, de um dos maiores casos de desvio de dinheiro público até hoje no RS.
Por tudo isso, a situação atual do deputado rio-grandino pelo PMDB não é das mais cômodas. Até então ao largo de maiores críticas e de assuntos polêmicos, e com uma atuação importante principalmente na Frente Parlamentar de Portos e Hidrovias, mas também nas áreas de capacitação profissional para o pólo naval e na pesca, Boka deve enfrentar, agora, seu primeiro grande obstáculo como deputado estadual.
A indicação de Boka ainda não é confirmada pelo partido, que deve anunciar os dois nomes somente na quinta-feira, 20.
2 comentários:
É muito fácil ser deputado como Boka. Sem nunca entrara em polêmica, sem opinião sobre nada, só entrando nas boas.
Políticos devem ser lideres, não comodistas que pensam apenas em si. A sociedade exige postura e opinião.
O anônimo deveria postar o nome para não cair em contradição.
Carlos Barbosa
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